O ronco é um ruído resultante da vibração das estruturas da garganta quando ocorre um estreitamento que dificulta a passagem de ar pela via respiratória durante o sono. O ronco é mais frequente entre os homens embora muitas mulheres também ronquem. Dormir de barriga para cima, obesidade, obstrução nasal e uso de álcool podem piorar o ronco.
Quando o ronco está muito frequente e de alta intensidade ele pode ser um sinal uma doença chamada Apneia Obstrutiva do Sono. Nesta doença, a pessoa além de roncar pode ter pausas na respiração por curtos períodos de tempo enquanto está dormindo. Ocorrem bloqueios à passagem do ar na garganta e como consequência ocorre uma diminuição da quantidade de oxigênio no corpo.
Os sintomas mais comuns que levantam a suspeita da doença muitas vezes são mais observados por familiares ou amigos como o famoso ronco, engasgos, pausas respiratórias, movimentos bruscos do corpo durante o sono. Além desses, quem tem apneia do sono pode acordar cansado, com a sensação de sono não reparador e sentir sonolento ao longo do dia.
Apneias frequentes podem levar ou agravar outros problemas de saúde (como hipertensão arterial e arritmias).
Seguindo uma avaliação médica do quadro sugestivo da doença, a apneia obstrutiva do sono é confirmada através do exame de polissonografia. Em casos com forte suspeita, pode se empregar a monitorização portátil domiciliar do sono.
O tratamento do ronco e da apneia obstrutiva do sono é multidisciplinar e deve ser baseado nas comorbidades do paciente e na gravidade do caso. Além de medidas de higiene do sono e perda de peso, são empregados terapia com pressão áerea positiva, aparelhos intra-orais, fonoterapia e intervenções cirúrgicas.
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